O MRE bem que tentou supostamente manter em segredo os nomes dos examinadores contratados para elaborar e corrigir as provas do CACD 2020 (aplicadas em 2021), mas não conseguiu retroceder em relação a mais de uma década de transparência ativa no âmbito do Instituto Rio Branco (IRBr).
Os nomes dos membros das bancas do CACD 2020 foram obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI), por decisão da Controladoria-Geral da União (CGU). O desfecho positivo do “caso”, contudo, foi alcançado apenas depois de mais de 5 tentativas diferentes de conseguir fazer com que o IRBr tornasse públicas as informações sobre quem tinham sido os profissionais que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) selecionara para compor as bancas de um concurso público destinado a recrutar servidores públicos.
Após mais de 3 anos de desmonte do Estado brasileiro, parece que restou pelo menos algum pálido indício de funcionamento das instituições pátrias. Mas foi por pouco e demandou algo além da intervenção de um órgão de controle externo ao Itamaraty.
Essa história é tão longa quanto relevante. Por isso, vou apresentar a sinopse antes de passar à descrição detalhada de cada episódio:
-
- Desde antes da promulgação da Lei de Acesso à Informação (que ocorreu em 2011), o IRBr divulga quase todos os nomes dos integrantes das bancas examinadoras de cada edição do CACD
- As bancas do CACD 2016, contudo, não foram publicadas no DOU; pedidos de acesso à informação sobre o assunto foram indeferidos pelo MRE até meados do ano seguinte
- O abandono da boa prática de anos anteriores levantou suspeitas de quebra de isonomia
- A Direção-Geral do IRBr corrigiu o desvio no segundo semestre de 2017, após questionamento de cidadão via LAI
- A partir do CACD 2017, os nomes de todos os examinadores de cada fase do concurso passaram a ser divulgados no DOU antes da aplicação das provas
- O novo procedimento foi mantido durante 3 anos consecutivos, até o CACD 2019
- O desvio de 2016 repetiu-se, contudo, no CACD 2020, mas desta vez o IRBr não respondeu positivamente aos requerimentos de cidadãos via LAI, ao contrário do que ocorrera em 2017
- Após insistentes negativas do MRE a mais de 5 pedidos de acesso à informação sobre a composição das bancas do CACD 2020, pelo menos 3 dessas demandas chegaram à CGU
- A CGU entendeu, após 3 tentativas, que a informação deveria ser divulgada pelo IRBr no prazo de 10 dias
Ainda assim, o MRE descumpriu o prazo imposto pelo órgão de controle e insistiu, aparentemente, em manter a informação sob sigilo. Leia até o fim se quiser descobrir como foi possível, depois de tudo isso, mudar o rumo dessa história e obter as informações demandadas. Ou então navegue diretamente até o rodapé da página para saber quem foram os examinadores do CACD 2020 e de uma dezena de edições anteriores do concurso da diplomacia.
Este post foi escrito com o objetivo de contribuir para o debate público a respeito da relevância do controle social para a garantia da isonomia de um concurso público. Com base em pesquisa histórica bastante restrita, feita quase exclusivamente a partir de informações oficiais, a narrativa foi construída de modo que o leitor seja capaz de elaborar, por conta própria, hipóteses informadas a respeito dos motivos por que o Instituto Rio Branco parece ter resistido tanto, e durante tanto tempo, para divulgar as bancas de cada fase do CACD 2020 — para além das justificativas oficiais, mas sem precisar recorrer a nada além dos fatos e dos dados abertos fornecidos por órgãos públicos.
Um pouquinho de História do CACD
Antes do CACD 2020, tornar públicos os nomes da maioria ou da totalidade dos examinadores de cada edição anual do CACD era uma tradição do Instituto Rio Branco.
Ela precedia até mesmo a promulgação da LAI, que ocorreu em 2011 e preconizou, no âmbito da Administração Pública, a transparência ativa e a “observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção“. Por ocasião do CACD 2010, por exemplo, os nomes dos examinadores responsáveis pelas provas da 2ª fase do concurso em diante apareceram no Diário Oficial da União (DOU), em 13/04/2010 e em 25/06/2010 (as últimas provas daquele ano foram aplicadas em maio). Isso já tinha acontecido antes, no CACD 2009? Sim. Continuaria acontecendo depois? Sim também. Os nomes dos membros das bancas de todas as fases do CACD (à exceção da 1ª, que tem apenas questões objetivas) foram publicados no DOU nas edições do concurso realizadas em 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015…
Só no fatídico ano de 2016 é que viria a acontecer algo diferente do que vinha sendo praticado regularmente pelo Instituto Rio Branco desde pelo menos a década anterior. Nenhuma informação sobre a composição das bancas do CACD 2016 foi encontrada em busca on-line nas edições do DOU publicadas entre 01/01/2016 e 31/12/2016.
Diante do retrocesso, multiplicaram-se os pedidos de cidadãos, via LAI, para obter acesso aos nomes dos membros das bancas examinadoras das diversas provas do CACD 2016. Multiplicaram-se, igualmente, as repetidas negativas do MRE em resposta aos demandantes. Veja, por exemplo, aqui, aqui, aqui e aqui.
Nesse ponto da história, as datas são importantes: o CACD 2016 transcorreu no período entre junho e dezembro de 2016. Nesse meio tempo, mais precisamente em outubro, um novo Diretor-Geral assumiu o comando do Instituto Rio Branco (e manteve-se à frente do IRBr até o finzinho de 2018, a tempo de dar início e conduzir quase integralmente outras duas edições do CACD, em 2017 e em 2018). Após uma breve pesquisa, foi possível reunir e acompanhar uma sucessão de pedidos via LAI com solicitações de acesso aos nomes dos examinadores do CACD 2016 que foram sistematicamente rejeitadas pelo IRBr ao longo de pelo menos 12 meses (de junho de 2016 até junho de 2017). Durante todo esse período, portanto, o que deveria ser exceção, nos termos da LAI, foi mantido como regra, mesmo após passados diversos meses desde o início da nova gestão do IRBr.
Uma reviravolta notável nessa história, contudo, estava por vir.
Em grupos de mensagens formados predominantemente por aspirantes a diplomata, começou a circular uma lista de nomes identificados, por meio do Portal da Transparência, como destinatários de recursos supostamente vinculados a rubricas como “EMPENHO PARA ATENDER DESPESA DO IRBR COM PAGAMENTO DOS MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA DO CACD 2016” e “Liquidação de despesa do IRBr com ISS sobre o pagamento de membros da Banca Examinadora do CACD 2016”. Entre os nomes da lista, alguns estudantes reconheceram o de um professor que dava aulas tanto para turmas de diplomatas em formação no Instituto Rio Branco quanto para candidatos que se preparavam para o CACD por intermédio de um cursinho preparatório.
Caso confirmada a atuação do professor também na elaboração de questões do concurso para a diplomacia, ficaria configurado o conflito de interesses. A credibilidade do CACD 2016 estava em xeque, diante das especulações em torno da possibilidade de os alunos do referido professor terem sido beneficiados com informações privilegiadas.
É relativamente comum, entre parcela dos candidatos que se preparam para as provas do CACD, ter aulas com professores de cursinhos preparatórios que também são (ou foram) professores, no âmbito do Instituto Rio Branco, de diplomatas recém aprovados. De vez em quando, circulam entre candidatos informações supostamente veiculadas por tais professores a respeito dos planos do IRBr para o CACD de cada ano, que alguns CACDistas habituaram-se a considerar “inside information“. Mas era a primeira vez que o nome de um desses professores aparecia vinculado, diretamente, à elaboração e/ou correção de alguma prova do certame ao mesmo tempo em que preparava candidatos ao CACD. A hipótese precisava ser investigada, e isso parece ter pressionado o MRE a posicionar-se.
Essa possibilidade, que em pouco tempo começaria a agitar a imprensa (provocando publicações distribuídas, por exemplo, pelo “Estadão Conteúdo“, entre outros), passou a ecoar com intensidade crescente após a aplicação das provas da 1ª fase do CACD 2017. A reação do Instituto Rio Branco foi relativamente precoce, entre o final de setembro e o início de outubro de 2017. Em primeiro lugar, mudaram o tom e o teor das respostas do IRBr a pedidos de acesso à informação, via LAI, sobre as bancas do CACD. Em segundo lugar, o MRE divulgou os nomes dos membros da banca da 3ª fase do CACD 2016, confirmando que o professor suspeito tinha de fato tomado parte na elaboração das questões do certame do ano anterior. Em terceiro lugar, notícias veiculadas na imprensa a partir do início de outubro de 2017 davam conta da abertura de “procedimento”, no âmbito do Instituto Rio Branco, para esclarecer se o membro da banca tinha também ministrado aulas para candidatos inscritos no concurso. Em quarto lugar, o mais importante: o Diário Oficial da União de 03/10/2017 trouxe a publicação de uma Portaria, assinada pelo Diretor-Geral do Instituto Rio Branco, com os nomes de todos os examinadores de todas as disciplinas de cada uma das fases do CACD 2017 (que ainda estava em curso), atestando que o professor suspeito de fornecer informações privilegiadas a seus alunos em 2016 não fora contratado para elaborar as questões da prova daquela nova edição do certame, em 2017.
Foi a primeira vez na década que o Diário Oficial da União publicou os nomes também dos examinadores das provas da 1ª fase do CACD. Mais interessante ainda foi que isso ocorreu antes da aplicação das provas da 3ª fase do CACD 2017.
Daí por diante, a medida excepcional de 2017 rotinizou-se. A Portaria de 2 de outubro de 2017, publicada na edição de 03/10/2017 do DOU, introduziu o procedimento que foi mantido ao longo de 3 anos consecutivos: no CACD 2017, no CACD 2018 e no CACD 2019 (quando o IRBr já estava sob nova direção). Tudo apontava, portanto, no sentido de um aprofundamento do controle social sobre o concurso público para ingresso na carreira diplomática do MRE. O saudável avanço de 2017 tinha (aparentemente) logrado adquirir consistência, regularidade e continuidade. Um passo adiante no respeito institucional aos princípios republicanos.
Eis o saldo da história até aquele momento:
-
- a decisão de manter sob sigilo a composição das bancas do CACD 2016 comprometeu o controle social sobre o concurso público;
- o retrocesso perpetrado em 2016 deu lugar a suspeitas de violações do princípio da isonomia;
- as suspeitas motivadas pelo sigilo imposto a informações de interesse público provocou questionamentos em relação à credibilidade do concurso;
- a divulgação dos nomes dos examinadores antes da aplicação das respectivas provas de cada fase do CACD resgatou o princípio da transparência ativa e ampliou os mecanismos de controle social sobre o certame, como instrumento capaz de contribuir para preservar a isonomia entre os postulantes à carreira de diplomata.
Um final feliz para uma história disparatada. Um avanço fruto do aprendizado institucional e do diálogo com a sociedade e com a imprensa. Só que não.
Ou, pelo menos, não pra sempre. Em 2021, as provas do CACD 2020 puderam ser finalmente aplicadas (ainda que em momento agudo de crise sanitária). Lamentavelmente, contudo, o alongado ciclo do CACD 2020 chegou ao fim sem que a composição das bancas tenha sido publicada, nem antes e nem depois da aplicação das provas de cada fase. Foi um retrocesso em relação às 3 edições precedentes do concurso, como se o aprendizado institucional de 2017 fosse fútil ou tivesse caído no esquecimento. Houve recuo até mesmo em comparação com as edições do certame realizadas na década anterior, durante as quais foi praxe divulgar, no mínimo, os nomes dos membros das bancas do CACD da 2ª fase em diante.
A tentativa de reversão da tendência não era, contudo, inédita. Ao contrário: emulava, tragicamente, o mesmo cenário lamentável daquele longínquo ano de 2016.
Resta lícito questionar, então: quando foi que o MRE decidiu mudar de postura e supostamente manter sob sigilo a informação que durante tantos anos fora tornada pública? Quem tomou essa decisão e por quê?
Não tenho respostas para as duas últimas perguntas, que deixo por conta de quem lê. Mas é perfeitamente possível inventariar alguns indícios que permitam datar o fenômeno por meio de investigação baseada tão somente em informações públicas, graças à Lei de Acesso à Informação, que é de 2011.
As muitas tentativas via LAI
A leitura dos mais de 5 pedidos de acesso à informação sobre as bancas do CACD 2020 que foram necessários para trazer à luz os nomes que o MRE tentou supostamente manter em segredo revela um aspecto muito curioso dessa história: a decisão de transformar a exceção em regra não parece ter sido tomada antes da publicação do Edital nº 1 do CACD 2020. Aparentemente, a ocasião da mudança situa-se em algum momento entre o 2º semestre de 2020 e o 1º semestre de 2021, como se pode depreender das inúmeras respostas do Instituto Rio Branco aos diversos cidadãos que solicitaram, via LAI, aquele mesmo tipo de dado que vinha sendo divulgado nas últimas edições do CACD e o IRBr passara, supostamente, a tentar ocultar.
Em resposta a uma primeira solicitação dos nomes dos examinadores contratados, datada de julho de 2020, o Instituto Rio Branco respondeu a um cidadão com a promessa de repetir o procedimento que vinha sendo adotado nos 3 anos anteriores: divulgar a composição das bancas antes da realização de cada uma das fases do CACD 2020, “em estrita obediência ao princípio da isonomia“.
Paradoxalmente, a partir do ano seguinte o Instituto Rio Branco passou a externar posição inversa àquela primeira, manifestada em julho de 2020. Em breve pesquisa, localizei outros 4 pedidos de acesso à informação que versavam, entre outras coisas, sobre a composição das bancas do CACD 2020 e foram negados, entre fevereiro e outubro de 2021. Veja aqui, aqui, aqui e aqui. Dois desses quatro, aliás, foram objetos de recursos e obtiveram negativas reiteradas, em 1ª, 2ª e 3ª instâncias, tanto por parte do IRBr quanto por parte da Controladoria-Geral da União (CGU).
Em sua suposta obstinação para manter em segredo os nomes dos examinadores contratados para o CACD 2020, o IRBr parecia ter voltado a negligenciar a prioridade antes conferida ao controle social como forma de garantir a “estrita obediência ao princípio da isonomia” — apresentada pelo próprio MRE, até 2020, como fundamento das decisões de divulgar a composição das bancas antes da aplicação das provas de cada fase do concurso. A partir de 2021, aparentemente, passou a responder aos cidadãos requerentes de pedidos via LAI que “a lista de examinadores do CACD não será divulgada, em vista da necessidade de preservar informações de cunho pessoal, nos termos do art. 6º, inciso III, e art. 31, da Lei 12.527/11, e do Parecer nº 3431, de 27/08/2014, da Controladoria-Geral da União.” (sentença repetida em vários dos pedidos de acesso à informação aqui referidos).
E dessa forma as fases do CACD 2020 foram sendo realizadas, corrigidas, finalizadas, ao longo do ano de 2021, presumivelmente sem o pleno exercício do controle social que fora franqueado à sociedade como forma de preservar a “estrita obediência ao princípio da isonomia” nas 3 edições anteriores do certame. Enfim, depois desse e de muitos outros alegados problemas de execução do concurso, o resultado final foi homologado — e posteriormente a homologação foi retificada — sem que tivesse havido divulgação dos nomes dos membros das bancas de cada fase.
Tal cenário foi revertido apenas em uma nova (terá sido a sexta?) tentativa. Dentre os pedidos que localizei, esse foi o terceiro encaminhado à avaliação da CGU. Esse pedido formal de acesso às mesmas informações foi negado reiteradamente pelo IRBr, ao longo do 2º semestre de 2021, antes de chegar à última instância de recurso, a Controladoria-Geral da União (CGU), em novembro de 2021, pela terceira vez. Provocado pela CGU, o MRE ainda tentou novamente manter sob sigilo informações de interesse público, sob o argumento de que seria necessário evitar o “excesso de exposição” dos examinadores, que o órgão agora alegava representar algum tipo de risco “para a segurança e a privacidade dos membros” das bancas do CACD. Para fundamentar seu receio, a Casa do Barão recorreu, em documento oficial remetido à CGU, a posts de certos blogs (como o do Clipping CACD e até mesmo este aqui que você lê agora) a respeito dos currículos de membros contratados para elaborar questões de provas do CACD em anos anteriores.
Foi um argumento inovador. Não poderíamos esperar menos que isso do MRE. Afinal, como diz aquela frase genial que abre o discurso de posse de um diplomata brilhante e foi tornada clichê por tantos e tantos discursos oficiais ao longo das últimas décadas: “a melhor tradição do Itamaraty é saber renovar-se”. O Barão deve ter ficado orgulhoso. Estadistas da época dele, em geral, também não entraram para os anais da História como exímios apreciadores da transparência ativa ou do escrutínio público sobre seus atos administrativos por parte de cidadãos comuns.
Valeu a tentativa.
Mas não colou. O órgão de controle interno avaliou que “tal exposição relacionada apenas a dados sobre o currículo e a produção acadêmica dos examinadores não parece ser um fato concreto que gere riscos à integridade física e à intimidade dos envolvidos”. Considerou insuficiente o argumento do “excesso de exposição” a que estariam sujeitos os agentes públicos envolvidos na elaboração das questões de um concurso público caso os respectivos nomes fossem tornados públicos. Foi uma decisão divergente daquelas manifestadas pela mesma CGU em pelo menos 2 outros pareceres anteriores sobre o mesmo assunto, e veio tarde demais para impedir o retrocesso em relação ao CACD 2017, ao CACD 2018 e ao CACD 2019, que tiveram bancas divulgadas antes da aplicação de todas as provas do certame. Mas… antes tarde do que mais tarde.
Alguns dos termos inéditos e salutares usados para fundamentar a decisão da CGU no seu Parecer nº 1549/2021/CGRAI/OGU/CGU são tão relevantes que merecem transcrição:
Neste sentido, constata-se que há interesse público nas informações demandadas e a divulgação do nome dos examinadores aumenta a transparência e a lisura do certame, permitindo o efetivo controle social. Constata-se, ainda, que apesar dessa divulgação colocar os examinadores sob exposição, não foi demonstrada a existência de um fato concreto que tenha colocado em risco a segurança, a intimidade e a vida privada das pessoas naturais. Os fatos demonstrados pelo MRE se referem ao mero dissabor dos examinadores de verem seus nomes atrelados à divulgação dos seus currículos em blogs e cursos preparatórios na internet, o que faz parte do ônus a que se submete qualquer pessoa natural que aceita uma função pública, ainda que de forma transitória.
PARECER N° 1549/2021/CGRAI/OGU/CGU
Ao comunicar sua decisão ao MRE, a CGU deu o prazo de 10 dias para que a informação demandada pelo cidadão requerente fosse disponibilizada pelo Instituto Rio Branco (IRBr).
Diante desse desfecho, parece que foi reeditado, em 2021, o mesmo roteiro de mal gosto do CACD 2016:
(1) a inovação de adotar o sigilo como regra e deixar de divulgar a composição das bancas do concurso, rompendo com uma boa prática seguida ao longo dos diversos anos anteriores;
(2) a sucessão de pedidos de informação via LAI e as reiteradas negativas do Instituto Rio Branco;
(3) a consequente diminuição da eficácia do controle social sobre o CACD como instrumento de garantia da isonomia entre os candidatos.
Houve uma diferença flagrante, contudo: em 2017, a Direção-Geral do Instituto Rio Branco tomou a iniciativa de mudar o final da história do CACD 2016. Em 2021, ao contrário, foi necessário recorrer à CGU (mais de uma vez) para conseguir mudar, em 2022, os rumos que o IRBr tentou impor ao CACD 2020.
O saldo de tantas idas e vindas
Entre CACDistas veteranos, foi muito compartilhada a impressão de que o CACD 2020 teria reunido uma sequencia inédita de excentricidades. Não que elas hajam sido inexistentes em anos anteriores, mas quase ninguém seria capaz de elencar tantas dessas concentradas em uma única edição do tradicional certame que há décadas recruta diplomatas com regularidade carnavalesca.
Além do retrocesso descrito neste post, candidatos e candidatas que passaram pelas 3 fases do concurso apontaram um inédito rol de desatinos na execução do CACD 2020. Alguns deles seguem listados abaixo (os trechos destacados em cor amarelada são links que conduzem às respectivas fontes dos fatos ou dados indicados):
-
- a contratação, com dispensa de licitação pela segunda vez, de empresa testada e (alegadamente) reprovada na execução do CACD 2019 (posto que, entre muitos outros erros de execução, teve provas discursivas “recorrigidas” após a primeira divulgação das notas porque a banca esqueceu de desidentificá-las);
- as diversas suspensões e remarcações das provas do CACD 2020, em pleno auge da pandemia;
- a efetiva aplicação presencial das provas, em 2021, num momento em que a média móvel de mortes por COVID-19 superava (na verdade, quase dobrava) o patamar a que tinha chegado quando, em 2020, a primeira tentativa de aplicação das mesmas provas fora frustrada por recomendação do MPF;
- a suposta quebra de isonomia provocada pela mudança, em cima da hora, dos locais de prova da 1ª fase do certame, obrigando parcela dos CACDistas a deslocar-se para outros estados, às suas próprias expensas;
- a alegada distorção nas correções das provas da 2ª fase do concurso, que logrou o incrível feito de eliminar mais de 3/4 dos candidatos negros que já tinham sido aprovados na 1ª fase e, de quebra, pareceu ter motivado a “liberação” de 1 das 2 vagas da cota de PCDs para a ampla concorrência;
- a alteração do resultado final do certame após a homologação do resultado final do concurso;
- e a lista poderia continuar, se contemplasse também os problemas notados com menor frequência.
Diante de tantas aberrações, a ordem da CGU para que o IRBr revertesse sua reiterada postura de impedir a divulgação dos nomes dos examinadores contratados para elaborar e corrigir as provas do CACD mais longo da História parece o mínimo que se poderia esperar de um país onde ainda vigora a Lei de Acesso à Informação.
Não foi a primeira vez que a intervenção de um órgão externo buscou disciplinar os procedimentos do IRBr em relação ao CACD 2020. Em agosto de 2020, por exemplo, uma Recomendação do MPF parece ter sido necessária para garantir a suspensão das provas da 1ª fase do certame devido ao descontrole da crise sanitária provocada pela pandemia de COVID-19.
Em ambos os casos, contudo, o MRE parece ter tentado driblar o controle externo.
Quanto à Recomendação do MPF, o IRBr enquadrou-se, num primeiro momento, mas viria a aplicar as provas presencialmente menos de 1 ano depois. Quando o IADES anunciou a nova data de aplicação das provas da 1ª fase do CACD 2020, em 2021, a média móvel de mortes por COVID-19 (acima de 1.900 mortes por dia) encontrava-se em patamar superior ao do início de agosto de 2020, quando o MPF recomendara a suspensão (em torno de 1.000, quando o MPF fez a recomendação; pouco mais de 1.300 mortes por dia, em média, quando a decisão de suspender foi publicada).
Quanto à determinação da CGU, o prazo de 10 dias para o IRBr fornecer a informação ao demandante expirou sem que a instituição tenha cumprido a decisão do órgão de controle. Ou seja, nem a intervenção externa parecia bastar para fazer a Casa de Rio Branco tornar públicos os nomes que até então parecia ter tentado ocultar.
O cidadão requerente do pedido de acesso à informação acionou, então, o recurso de “denúncia” disponível na própria plataforma do governo federal em que a tramitação desse tipo de processo é acompanhada. Impossível saber em detalhes o que ocorreu, mas tudo leva a crer que tenha havido ainda uma última intervenção da CGU, posto que a listagem com todos os nomes das bancas do CACD 2020 foi disponibilizada ao demandante em pleno sábado, e depois das 17h, mais de 15 dias após a decisão do órgão de controle. Disso o Barão não deve ter se orgulhado muito.
A lista de nomes dos membros das bancas de cada fase do CACD 2020
Vamos aos nomes, então. Aqui neste espaço eu vou me limitar a listá-los, sem comentar cada um deles, porque tudo indica que a instituição (ou pelo menos parte de seus membros) ficou melindrada diante de considerações que fiz, no passado, a respeito da formação acadêmica dos profissionais que recrutou em edições anteriores do CACD. Dessa vez, portanto, vou guardar meus comentários técnicos para outro momento oportuno. Faço isso para evitar que o IRBr venha, no futuro, a repetir o expediente inócuo de usar o debate republicano como pretexto para interditar a divulgação de informações de interesse público.
Mas você não precisa das informações deste blog, nem de qualquer outro, para entender quem é quem na lista abaixo. O google tá aí pra isso, se você tiver estômago e disposição suficientes. Também costumam ser públicos os currículos e dados profissionais de cada um(a). Aliás, a mesma Lei de Acesso à Informação que o MRE aparentemente tentou driblar em 2021 (justo quando a LAI completava um decênio de existência) também instituiu a “observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção”, além de prever expressamente a “divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações” ou de supostos melindres dos gestores de ocasião. Os dispositivos legais que regulamentaram a LAI (Decreto nº 7.724, de 16/05/2012; e Portaria nº 233, de 25/05/2012) somaram-se, em 2018, ao lançamento do Novo Portal da Transparência do Governo Federal para garantir o controle social sobre os dados profissionais dos servidores públicos federais. Os resultado disso tudo é que você mesmo(a) pode simplesmente usar os recursos da pesquisa on-line no Portal da Transparência, podendo inclusive fazer uma “busca específica” pelo nome da pessoa e descobrir qual o vínculo dela com a administração pública em nível federal, se houver.
Minha sugestão, portanto, é que você também tente descobrir (por meio desse link direto aqui, por exemplo) quantos desses nomes de membros das bancas de cada fase do CACD 2020 foram recrutados entre os servidores do próprio Itamaraty e entre os professores da UnB e/ou do próprio Instituto Rio Branco. Duas dicas adicionais: investigue as controvérsias em torno da correção das provas da Língua Inglesa no CACD 2017; evite negligenciar o potencial esclarecedor da pesquisa de notícias de jornal sobre cada nome.
E vamos à lista que o IRBr supostamente tentou manter em segredo (se estiver lendo no celular ou tablet e não conseguir rolar a tela horizontalmente, navegue até depois das tabelas para ler a lista de nomes em outro formato):
1ª fase do CACD 2020
Direito | Andre Pires Gontijo Daiane Moura de Aguiar Leandro Vieira Silva Leonardo de Camargo Subtil |
Economia | Andrea Felippe Cabello Daniel Klug Nogueira Felipe Hees |
Geografia | Adriano Botelho Edilene Américo Silva Fernando Luiz Araujo Sobrinho |
História do Brasil | Bruno Miranda Zétola Deusdedith Alves Rocha Júnior Marcelo Balaban Paulo Thiago Pires Soares |
História Mundial | Eduardo José Antunes Netto Carreira Luiz César de Sá Júnior |
Língua Inglesa | Avram Stanley Blum Leonardo Cleaver de Athayde Marco Antônio Nakata Ofal Ribeiro Fialho |
Língua Portuguesa | Alessandro Warley Candeas Stefania Caetano Martins de Rezende Zandomênico |
Política Internacional | Giovanni Hideki Chinaglia Okado Melina Espeschit Maia Tânia Maria Pechir Gomes Manzur |
2ª fase do CACD 2020
Área | Examinadores | “Corretores adicionais” |
Língua Inglesa | Avram Stanley Blum | Bruno dos Santos Costa Guilherme Lucas Rodrigues Monteiro Karine Neumann Gonçalves |
Marco Antônio Nakata | ||
Norma Diana Hamilton | Luiz Henrique Leão Pereira Rodrigo dos Santos Camilo |
|
Ofal Ribeiro Fialho | ||
Lingua Portuguesa | Luis Pinto Costa | Débora de Almeida Arruda |
Alessandro Warley Candeas | Eufrázia de Souza Rosa | |
Simone Silveira de Alcântara | Gisela Carneiro de Magalhães Ferreira | |
Stefania Caetano Martins de Rezende Zandomênico | Maria Sonia Vieira Lira |
3ª fase do CACD 2020
Área | Examinadores | “Corretores adicionais” |
Direito | Andre Pires Gontijo | |
Daiane Moura de Aguiar | ||
Leandro Vieira Silva | ||
Leonardo de Camargo Subtil | ||
Economia | Andrea Felippe Cabello | Carlos Henrique Angrisani Santana |
Daniel Klug Nogueira | Daniela Prado Damasceno Ferreira Reinecken | |
Luciana Acioly da Silva | Flavio Lyrio Carneiro | |
Lorena de Oliveira Fonseca | ||
Geografia | Adriano Botelho |
Ercilia Torres Steinke |
Carla Gualdani | ||
Edilene Américo Silva | ||
Fernando Luiz Araujo Sobrinho | ||
História do Brasil | Bruno Miranda Zétola | André Ricardo Heráclico do Rêgo |
Deusdedith Alves Rocha Júnior | ||
Luiz César de Sá Júnior | Renata Silva Fernades | |
Marcelo Balaban | ||
Paulo Thiago Pires Soares | ||
Língua Espanhola | Dulce Maria Cassilha Andrigueto | Linda Gabriela Reis Noleto |
Maria Luisa Ortiz Alvarez | Paula Sarri de Araújo Farias | |
Sabrina Lima de Souza Cerqueira | ||
Língua Francesa | Claudine Marie Geanne Franchon | Francisca Javiera Gallardo Conejera |
Josely Bogo Machado Soncella | ||
Sophie Céline Sylvie Guérin Mateus | ||
Política Internacional | Carlo Patti | Geisa Cunha Franco |
Giovanni Hideki Chinaglia Okado | Leticia de Abreu Pinheiro | |
Haroldo Ramanzini Junior | Matheus Hoffman Pfrimer | |
Tânia Maria Pechir Gomes Manzur | Pedro Araújo Pietrafesa |
1ª fase do CACD 2020 (versão sem tabela)
Direito
Andre Pires Gontijo
Daiane Moura de Aguiar
Leandro Vieira Silva
Leonardo de Camargo Subtil
Economia
Andrea Felippe Cabello
Daniel Klug Nogueira
Felipe Hees
Geografia
Adriano Botelho
Edilene Américo Silva
Fernando Luiz Araujo Sobrinho
História do Brasil
Bruno Miranda Zétola
Deusdedith Alves Rocha Júnior
Marcelo Balaban
Paulo Thiago Pires Soares
História Mundial
Eduardo José Antunes Netto Carreira
Luiz César de Sá Júnior
Língua Inglesa
Avram Stanley Blum
Leonardo Cleaver de Athayde
Marco Antônio Nakata
Ofal Ribeiro Fialho
Língua Portuguesa
Alessandro Warley Candeas
Stefania Caetano Martins de Rezende Zandomênico
Política Internacional
Giovanni Hideki Chinaglia Okado
Melina Espeschit Maia
Tânia Maria Pechir Gomes Manzur
2ª fase do CACD 2020 (versão sem tabela)
Língua Inglesa
Avram Stanley Blum
Marco Antônio Nakata
Norma Diana Hamilton
Ofal Ribeiro Fialho
“Corretores adicionais”
Bruno dos Santos Costa
Guilherme Lucas Rodrigues Monteiro
Karine Neumann Gonçalves
Luiz Henrique Leão Pereira
Rodrigo dos Santos Camilo
Língua Portuguesa
Luis Pinto Costa
Alessandro Warley Candeas
Simone Silveira de Alcântara
Stefania Caetano Martins de Rezende Zandomênico
“Corretores adicionais”
Débora de Almeida Arruda
Eufrázia de Souza Rosa
Gisela Carneiro de Magalhães Ferreira
Maria Sonia Vieira Lira
3ª fase do CACD 2020 (versão sem tabela)
Direito
Andre Pires Gontijo
Daiane Moura de Aguiar
Leandro Vieira Silva
Leonardo de Camargo Subtil
Economia
Andrea Felippe Cabello
Daniel Klug Nogueira
Luciana Acioly da Silva
“Corretores adicionais”
Carlos Henrique Angrisani Santana
Daniela Prado Damasceno Ferreira Reinecken
Flavio Lyrio Carneiro
Lorena de Oliveira Fonseca
Geografia
Adriano Botelho
Carla Gualdani
Edilene Américo Silva
Fernando Luiz Araujo Sobrinho
“Corretores adicionais”
Ercilia Torres Steinke
História do Brasil
Bruno Miranda Zétola
Deusdedith Alves Rocha Júnior
Luiz César de Sá Júnior
Marcelo Balaban
Paulo Thiago Pires Soares
“Corretores adicionais”
André Ricardo Heráclico do Rêgo
Renata Silva Fernades
Língua Espanhola
Dulce Maria Cassilha Andrigueto
Maria Luisa Ortiz Alvarez
Sabrina Lima de Souza Cerqueira
“Corretores adicionais”
Linda Gabriela Reis Noleto
Paula Sarri de Araújo Farias
Língua Francesa
Claudine Marie Geanne Franchon
Josely Bogo Machado Soncella
Sophie Céline Sylvie Guérin Mateus
“Corretores adicionais”
Francisca Javiera Gallardo Conejera
Política Internacional
Carlo Patti
Giovanni Hideki Chinaglia Okado
Haroldo Ramanzini Junior
Tânia Maria Pechir Gomes Manzur
“Corretores adicionais”
Geisa Cunha Franco
Leticia de Abreu Pinheiro
Matheus Hoffman Pfrimer
Pedro Araújo Pietrafesa
Um tributo à transparência ativa
Vou aproveitar o ensejo e deixar registrado aqui o meu tributo à transparência histórica do Instituto Rio Branco em relação à composição das bancas recrutadas para elaborar questões do Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata. Como você já sabe desde o início deste post, há muitos anos que a Casa de Rio Branco adotou a boa prática de divulgar, por meio do Diário Oficial da União, os nomes da maioria dos integrantes das bancas de cada edição do certame. Reproduzo a seguir todos os nomes identificados em uma pesquisa on-line de edições antigas do DOU, referentes a 10 anos de história do CACD anteriores ao retrocesso aparentemente tentado pelo IRBr em 2021.
Como as bancas do CACD 2016 não foram divulgadas no Diário Oficial da União (foi preciso obter a informação via LAI) no próprio ano de realização do concurso, mantive ausentes da lista os nomes dos membros das respectivas bancas, para registro histórico. Por isso, o elenco de nomes começa com o CACD 2009 e termina no CACD 2019, de modo a completar um conjunto de dados relativos a 10 anos de transparência ativa cultivada por diferentes gestões à frente do Instituto Rio Branco, apesar das 2 aparentes tentativas de retrocesso (em 2016 e em 2021).
CACD 2009
Segunda Fase (Prova de Português)
Embaixador JOSÉ MARCUS VINICIUS DE SOUSA
Embaixador GONÇALO DE BARROS CARVALHO E MELLO MOURÃO
Professora DENISE DE ARAGÃO COSTA MARTINS
Professora REGINA MARIA FURQUIM FREIRE DA SILVA
Terceira e Quarta Fases
HISTÓRIA DO BRASIL
Professor AMADO LUIZ CERVO
Professor JOSÉ FLÁVIO SOMBRA SARAIVA
Professor FRANCISCO FERNANDO MONTEOLIVA DORATIOTO
GEOGRAFIA
Professor ANTONIO CARLOS ROBERT MORAES
Professor ANDRÉ ROBERTO MARTIN
Professor ELI ALVES PENHA
POLÍTICA INTERNACIONAL
Professor ALCIDES COSTA VAZ
Conselheiro MAURÍCIO CARVALHO LYRIO
Conselheiro BENONI BELLI
INGLÊS
Ministro CARLOS SÉRGIO SOBRAL DUARTE
Professora EDITE DO CÉU FAIAL JACQUES
Professor MARK DAVID RIDD
NOÇÕES DE ECONOMIA
Professora ADRIANA MOREIRA AMADO
Professora MARIA TERESA RIBEIRO DE OLIVEIRA
Professor ROBERTO DE GOES ELLERY JUNIOR
Conselheiro SARQUIS JOSÉ BUAINAIN SARQUIS
NOÇÕES DE DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Professor JORGE LUIZ FONTOURA NOGUEIRA FILHO
Professor ANTENOR PEREIRA MADRUGA
Secretário CELSO DE TARSO PEREIRA
Secretário AURÉLIO ROMANINI DE ABRANCHES VIOTTI
ESPANHOL
Professor PEDRO DELGADO HERNÁNDEZ
Professora MARÍA CAROLINA CALVO CAPILLA
Professora MARÍA DEL MAR PARAMOS CEBEY
FRANCÊS
Professora ISABELLE FERMIER GONÇALVES DE SOUZA
Professora ISABEL BOTELHO BARBOSA
CACD 2010
Segunda Fase (Português)
Ministro ALESSANDRO WARLEY CANDEAS
Conselheiro LUÍS FELIPE SILVÉRIO FORTUNA
Professora REGINA MARIA FURQUIM FREIRE DA SILVA
Professora EMILIA MANUELA DA ROCHA RODRIGUES
Terceira e Quarta Fases
HISTÓRIA DO BRASIL
Professor ANTONIO CARLOS LESSA
Professor JOSÉ FLÁVIO SOMBRA SARAIVA
Professor FRANCISCO FERNANDO MONTEOLIVA DORATIOTO
GEOGRAFIA
Professor ANTONIO CARLOS ROBERT MORAES
Professor ANDRÉ ROBERTO MARTIN
Professor ELI ALVES PENHA
Secretário ADRIANO BOTELHO
POLÍTICA INTERNACIONAL
Conselheiro MAURÍCIO CARVALHO LYRIO
Professora NORMA BREDA DOS SANTOS
Professor ANTONIO JORGE RAMALHO DA ROCHA
Professora ANA FLAVIA GRANJA E BARROS
LÍNGUA INGLESA
Ministro JOÃO PEDRO CORRÊA COSTA
Professor MARK DAVID RIDD
Professora EDITE DO CÉU FAIAL JACQUES
NOÇÕES DE DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Professor MARCIO PEREIRA PINTO GARCIA
Professor JORGE LUIZ FONTOURA NOGUEIRA FILHO
Conselheiro CELSO DE TARSO PEREIRA
Secretário AURÉLIO ROMANINI DE ABRANCHES VIOTTI
NOÇÕES DE ECONOMIA
Professora ADRIANA MOREIRA AMADO
Professora MARIA TERESA RIBEIRO DE OLIVEIRA
Professor ROBERTO DE GOES ELLERY JUNIOR
Secretário FELIPE HEES
ESPANHOL
Professor PEDRO DELGADO HERNÁNDEZ
Professora MARÍA CAROLINA CALVO CAPILLA
Professora MARÍA DEL MAR PARAMOS CEBEY
FRANCÊS
Professora ISABELLE FERMIER GONÇALVES DE SOUZA
Professora ISABEL BOTELHO BARBOSA
Professora BEATRICE WEILLER CORREA DO LAGO `
CACD 2011
Segunda Fase
Luís Felipe Silvério Fortuna
Augusto Souto Pestana
Regina Maria Furquim Freire da Silva
Emilia Manuela da Rocha Rodrigues
Maria Angélica Brasil Gonçalves Madeira
Mariza Velloso Motta Santos
Terceira Fase
HISTÓRIA DO BRASIL
ANTÔNIO CARLOS LESSA
JOSÉ FLÁVIO SOMBRA SARAIVA
FRANCISCO FERNANDO MONTEOLIVA DORATIOTO
GEOGRAFIA
ANTONIO CARLOS ROBERT MORAES
ANDRÉ ROBERTO MARTIN
ELI ALVES PENHA
POLÍTICA INTERNACIONAL
IBRAHIM ABDUL-HAK NETO
BRENO HERMANN
ANTONIO JORGE RAMALHO DA ROCHA
ANA FLÁVIA GRANJA E BARROS
INGLÊS
JOÃO PEDRO CORRÊA COSTA
EDITE DO CÉU FAIAL JACQUES
MARK DAVID RIDD
NOÇÕES DE DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
JORGE LUIZ FONTOURA NOGUEIRA FILHO
CELSO DE TARSO PEREIRA
AURÉLIO ROMANINI DE ABRANCHES VIOTTI
MÁRCIO PEREIRA PINTO GARCIA
NOÇÕES DE ECONOMIA
FELIPE HEES
ADRIANA MOREIRA AMADO
MARIA TERESA RIBEIRO DE OLIVEIRA
ROBERTO DE GOES ELLERY JUNIOR
Quarta Fase
LÍNGUA FRANCESA
ISABEL BOTELHO BARBOSA
ISABELLE FERMIER GONÇALVES DE SOUZA
LÍNGUA ESPANHOLA
PEDRO DELGADO HERNANDEZ
MARIA CAROLINA CALVO CAPILLA
MARIA DEL MAR PARAMOS CEBEY
CACD 2012
Segunda Fase
Luís Felipe Silvério Fortuna
Augusto Souto Pestana
Margarida de Aguiar Patriota
Regina Maria Furquim Freire da Silva
Emilia Manuela da Rocha Rodrigues
Terceira Fase
HISTÓRIA DO BRASIL
ANTÔNIO CARLOS LESSA
JOSÉ FLÁVIO SOMBRA SARAIVA
FRANCISCO FERNANDO MONTEOLIVA DORATIOTO
GEOGRAFIA
ANTONIO CARLOS ROBERT MORAES
ANDRÉ ROBERTO MARTIN
ELI ALVES PENHA
POLÍTICA INTERNACIONAL
BRENO HERMANN
RODRIGO DE OLIVEIRA GODINHO
ANTONIO JORGE RAMALHO DA ROCHA
ANA FLÁVIA GRANJA E BARROS
INGLÊS
JOÃO PEDRO CORRÊA COSTA
MARK DAVID RIDD
OFAL FIALHO
NOÇÕES DE DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
JORGE LUIZ FONTOURA NOGUEIRA FILHO
CELSO DE TARSO PEREIRA
MÁRCIO PEREIRA PINTO GARCIA
ANTENOR MADRUGA
NOÇÕES DE ECONOMIA
FELIPE HEES
RODRIGO ESTRELA DE CARVALHO
JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA
Quarta Fase
LÍNGUA FRANCESA
ISABELLE FERMIER GONÇALVES DE SOUZA
HELENA GAMA DIAS
LÍNGUA ESPANHOLA
PEDRO DELGADO HERNANDEZ
MARIA DEL MAR PARAMOS CEBEY
CACD 2013
Segunda Fase
Luís Felipe Silvério Fortuna
Augusto Souto Pestana
Regina Maria Furquim Freire da Silva
Emília Manuela da Rocha Rodrigues
Terceira Fase
HISTÓRIA DO BRASIL
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto
Antonio Carlos Lessa
José Flávio Sombra Saraiva
GEOGRAFIA
Antonio Carlos Robert Moraes
André Roberto Martin
Eli Alves Penha
Política Internacional
Ibrahim Abdul-Hak Neto
Rodrigo de Oliveira Godinho
Antonio Jorge Ramalho da Rocha
Norma Breda dos Santos
INGLÊS
João Pedro Corrêa Costa
Mark David Ridd
Ofal Fialho
NOÇÕES DE DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Aurélio Viotti
Jorge Luiz Fontoura Nogueira Filho
Márcio Pereira Pinto Garcia
Antenor Madruga
NOÇÕES DE ECONOMIA
Rodrigo Azeredo
José Carlos de Oliveira
Jorge Arbache
Quarta Fase
Língua Francesa
ISABELLE FERMIER GONÇALVES DE SOUZA
HELENA GAMA DIAS
Língua Espanhola
PEDRO DELGADO HERNANDEZ
MARIA DEL MAR PARAMOS CEBEY
CACD 2014
Segunda e Terceira Fases
PORTUGUÊS
Luís Felipe Silvério Fortuna
Augusto Souto Pestana
Regina Maria Furquim Freire da Silva
Emília Manuela da Rocha Rodrigues
HISTÓRIA DO BRASIL
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto
Antonio Carlos Lessa
José Flávio Sombra Saraiva
INGLÊS
João Pedro Corrêa Costa
Mark David Ridd
Ofal Fialho
GEOGRAFIA
Waleska Valença Manyari
Nelba Azevedo Penna
POLÍTICA INTERNACIONAL
Tarcisio de Lima Ferreira Fernandes Costa
Antonio Jorge Ramalho da Rocha
ECONOMIA
Rodrigo de Azeredo Santos
José Carlos de Oliveira
Jorge Arbache
DIREITO
Aurélio Romanini de Abranches Viotti
Jorge Luiz Fontoura Nogueira
Marcio Pereira Pinto Garcia
ESPANHOL
Pedro Delgado Hernandez
Maria Del Mar Paramos Cebey
FRANCÊS
Isabelle Fermier Gonçalves de Souza
Helena Gama Dias
CACD 2015
Segunda Fase
Carlos Fernando Gallinal Cuenca
Emilia Manuela Da Rocha Rodrigues
Luís Felipe Silvério Fortuna
Marcia Pacifici Rangel
Márcio Fagundes Do Nascimento
Michel Arslanian Neto
Paulo Roberto Ribeiro Guimarães
Regina Maria Furquim Freire Da Silva
Terceira Fase
HISTÓRIA DO BRASIL
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto
Antonio José Barbosa
José Flávio Sombra Saraiva
INGLÊS
João Pedro Corrêa Costa
Mark David Ridd
Ofal Fialho
POLÍTICA INTERNACIONAL E GEOGRAFIA
Tarcísio de Lima Ferreira Fernandes Costa
Antonio Jorge Ramalho da Rocha
Everaldo Batista Costa
Fernando Luiz Araújo Sobrinho
ECONOMIA
Rodrigo de Azeredo Santos
José Carlos de Oliveira
Jorge Saba Arbache Filho
DIREITO
Aurélio Romanini de Abranches Viotti
Jorge Luiz Fontoura Nogueira
Marcio Pereira Pinto Garcia
ESPANHOL E FRANCÊS
Pedro Delgado Hernandez
Maria Del Mar Paramos Cebey
Isabelle Fermier Gonçalves de Souza
Helena Margarida Pinheiro Leitão Gama Dias
CACD 2016
Não houve publicação de membros das bancas do CACD no Diário Oficial da União (DOU) durante o ano de 2016, quando as provas do respectivo concurso foram aplicadas.
A divulgação dos nomes das bancas ocorreu apenas em 2017, após pedido de cidadão via LAI.
A ausência dessa informação a respeito das bancas do CACD 2016 foi preservada nesta lista, toda elaborada com base apenas em dados publicados no DOU.
CACD 2017
PRIMEIRA FASE
Língua Portuguesa
Eloisa Nascimento Silva Pilati
Luís Felipe Silvério Fortuna
Sandra Lúcia Rodrigues da Rocha
História do Brasil
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto
História Mundial
Arthur Alfaix Assis
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto
Geografia
Everaldo Batista da Costa
Fernando Luiz Araújo Sobrinho
Língua Inglesa
Alessandra Ramos de Oliveira Harden
Manuel Adalberto Carlos Montenegro Lopes da Cruz
Política Internacional
Arthur Alfaix Assis
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto
Kassius Diniz da Silva Pontes
Noções de Economia
Andrea Felippe Cabello
Daniel Klug Nogueira
Luciana Acioly da Silva
Noções de Direito e Direito Internacional Público
George Rodrigo Bandeira Galindo
Mamede Said Maia Filho
SEGUNDA FASE
Língua Portuguesa
Alessandro Warley Candeas
Luís Felipe Silvério Fortuna
Michel Arslanian Neto
Regina Maria Furquim Freire da Silva
Roberto Doring Pinho da Silva
Sandra Lúcia Rodrigues da Rocha
Língua Inglesa
Alessandra Ramos de Oliveira Harden
Jorio Dauster Magalhães e Silva
Ofal Ribeiro Fialho
TERCEIRA FASE
História do Brasil
Antônio José Barbosa
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto
Neuma Brilhante Rodrigues
Norma Breda dos Santos
Geografia
Everaldo Batista da Costa
Fernando Luiz Araújo Sobrinho
Nelba Azevedo Penna
Waleska Valença Manyari
Política Internacional
Benoni Belli
Francisco Fernando Monteoliva Doratioto
Gisela Maria Figueiredo Padovan
Pio Penna Filho
Noções de Economia
Daniel Klug Nogueira
José Carlos de Oliveira
Luciana Acioly da Silva
Renato Coelho Baumann das Neves
Noções de Direito e Direito Internacional Público
George Rodrigo Bandeira Galindo
Jorge Luiz Fontoura Nogueira
Mamede Said Maia Filho
Marcos Mauricio Toba
Língua Espanhola
Maria Del Mar Paramos Cebey
Pedro Delgado Hernandez
Língua Francesa
Germana Henriques Pereira de Sousa
Jerome Christian Aurelien Bertheau
Sabine Gorovitz
CACD 2018
Primeira fase
LÍNGUA PORTUGUESA
Alessandro Warley Candeas
Eloisa Nascimento Silva Pilati
Sandra Lúcia Rodrigues da Rocha
HISTÓRIA DO BRASIL
Marco Aurélio de Paula Pereira
Neuma Brilhante Rodrigues
HISTÓRIA MUNDIAL
Marco Aurélio de Paula Pereira
Neuma Brilhante Rodrigues
GEOGRAFIA
Everaldo Batista da Costa
Fernando Luiz Araújo Sobrinho
LÍNGUA INGLESA
Alessandra Ramos de Oliveira Harden
Manuel Adalberto Carlos Montenegro Lopes da Cruz
POLÍTICA INTERNACIONAL
Alcides Costa Vaz
Norma Breda dos Santos
NOÇÕES DE ECONOMIA
Andrea Felippe Cabello
Daniel Klug Nogueira
Luciana Acioly da Silva
NOÇÕES DE DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Letícia Frazão Alexandre de Moraes Leme
Mamede Said Maia Filho
SEGUNDA FASE
LÍNGUA PORTUGUESA
Eugenia Barthelmess
Alessandro Warley Candeas
Eduardo Pereira e Ferreira
Marco Túlio Scarpelli Cabral
Alzira Neves Sandoval
Simone Silveira de Alcântara
Stefania Caetano Martins de Rezende Zandomênico
LÍNGUA INGLESA
Affonso José Santos
Avram Stanley Blum
Thiago Blanch Pires
TERCEIRA FASE
HISTÓRIA DO BRASIL
Marco Aurélio de Paula Pereira
Neuma Brilhante Rodrigues
Norma Breda dos Santos
GEOGRAFIA
Everaldo Batista da Costa
Fernando Luiz Araújo Sobrinho
POLÍTICA INTERNACIONAL
Alcides Costa Vaz
Ary Norton de Murat Quintella
Norma Breda dos Santos
NOÇÕES DE ECONOMIA
Daniel Klug Nogueira
Hélio Silva Filho
Renato Coelho Baumann das Neves
NOÇÕES DE DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Diogo Palau Flores dos Santos
João Ernesto Christófolo
Jorge Luiz Fontoura Nogueira
Letícia Frazão Alexandre de Moraes Leme
LÍNGUA ESPANHOLA
Dulce Maria Cassilha Andrigueto
Maria Luisa Ortíz Alvarez
LÍNGUA FRANCESA
Alice Maria de Araújo Ferreira
Sophie Céline Guerin Mateus
CACD 2019
Primeira fase*
*houve duas versões da lista de nomes dos examinadores da 1ª fase do CACD 2019 publicadas no DOU: uma primeira, com maior quantidade de nomes e proporção relativamente menor de diplomatas, foi revogada por uma segunda, publicada dias depois (às vésperas da aplicação da prova), composta apenas por diplomatas e com apenas 1 responsável por cada disciplina. A tabela abaixo apresenta as duas versões da lista disponíveis no DOU. Fica a critério do leitor julgar qual das duas é a que corresponde à realidade.
TPS 2019 v. 1.0 |
TPS 2019 v. 2.0 |
(cf. DOU de 29/08/2019) |
(cf. DOU de 03/09/2019) |
LÍNGUA PORTUGUESA | LÍNGUA PORTUGUESA |
Alessandro Warley Candeas | Alessandro Warley Candeas |
Simone Silveira de Alcantara | |
Stefania Caetano Martins de Rezende Zandomênico | |
HISTÓRIA DO BRASIL | HISTÓRIA DO BRASIL |
Antonio José Barbosa de Oliveira | Bruno Miranda Zétola |
Bruno Miranda Zétola | |
Luiz César de Sá Júnior | |
HISTÓRIA MUNDIAL | HISTÓRIA MUNDIAL |
Antonio José Barbosa de Oliveira | Fábio Moreira Farias |
Fábio Moreira Farias | |
Luiz César de Sá Júnior | |
GEOGRAFIA | GEOGRAFIA |
Adriano Botelho | Adriano Botelho |
Fernando Luiz Araújo Sobrinho | |
Juscelino Eudâmidas Bezerra | |
LÍNGUA INGLESA | LÍNGUA INGLESA |
João Augusto Costa Vargas | João Augusto Costa Vargas |
Ofal Ribeiro Fialho | |
Raquel Lourenço Corrêa | |
Thiago Blanch Pires | |
POLÍTICA INTERNACIONAL | POLÍTICA INTERNACIONAL |
Alcides Costa Vaz | Luiz Eduardo Fonseca de Carvalho Gonçalves |
Antonio Jorge Ramalho da Rocha | |
Christian Philip Klein | |
ECONOMIA | ECONOMIA |
Andrea Felippe Cabello | Fabiano Burkhardt |
Daniel Klug Nogueira | |
Fabiano Burkhardt | |
DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO | DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO |
Leonardo de Camargo Subtil | Valéria Mendes Costa Paranhos |
Gustavo Oliveira de Lima Pereira | |
Mamede Said Maia Filho | |
Valéria Mendes Costa Paranhos |
Segunda fase
HISTÓRIA DO BRASIL
Antonio José Barbosa
Bruno Miranda Zétola
José Inaldo Chaves Júnior
Luiz César de Sá Júnior
GEOGRAFIA
Adriano Botelho
Fernando Luiz Araújo Sobrinho
POLÍTICA INTERNACIONAL
Achilles Emilio Zaluar Neto
Giovanni Hideki Chinaglia Okado
Luiz Eduardo Fonseca de Carvalho Gonçalves
Tânia Maria Pechir Gomes Manzur
ECONOMIA
Andrea Felippe Cabello
Daniel Klug Nogueira
Fabiano Burkhardt
Luciana Acioly da Silva
DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
André Pires Gontijo
Leonardo de Camargo Subtil
Gustavo Oliveira de Lima Pereira
Jorge Luiz Fontoura Nogueira
Mamede Said Maia Filho
Valéria Mendes Costa Paranhos
LÍNGUA ESPANHOLA
Dulce Maria Cassilha Andrigueto
Maria Luisa Ortíz Alvarez
LÍNGUA FRANCESA
Claudine Marie Jeanne Franchon Cabrera Ordonez
Josely Bogo Machado Soncella
Sophie Céline Guerin Mateus
CACD 2020
As provas de todas as fases do CACD 2020 foram aplicadas em 2021. Nenhuma informação sobre os nomes dos integrantes das respectivas Bancas Examinadoras foi encontrada por meio de pesquisa on-line nas edições do Diário Oficial da União publicadas entre 01/01/2020 e 31/12/2021.
Um convite final
Por fim, um convite pra você que gostou da notícia de hoje e leu tudo até aqui: o acesso à informação pública é direito de todo cidadão brasileiro. Para solicitar que órgãos públicos divulguem informações reativamente, você não precisa de advogado nem de qualquer expediente extraordinário. Basta preencher um formulário online próprio para isso. E o pedido pode ser anônimo, como foi o caso nesta solicitação que prosperou (após 3 instâncias de recursos, chegando à CGU após insistentes negativas do MRE) e motivou a publicação deste post. Se isso tiver animado você a também fazer a sua solicitação, aqui está o link para chegar ao formulário online. Instruções mais específicas sobre o Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) no âmbito do MRE estão disponíveis aqui. Se você obtiver uma informação de interesse público por essa via e quiser divulgá-la também por aqui, este blog estará à disposição para ajudar a difundir informações relacionadas ao CACD que forem fornecidas em obediência à LAI.