Sobre
SOBRE
CONHEÇA O PROF. Luigi Bonafé
Eu sou um professor de História apaixonado pelo desafio de (re)descobrir constantemente o magistério e desvendar as bancas do CACD a cada ano.
Passei a dar aulas especificamente para aspirantes a diplomata em 2007, há mais de 15 anos. De lá pra cá, as provas do concurso mudaram muito, e os/as candidatos/as também. Como professor, eu fui mudando junto.
A partir de 2014, em cursos de exercícios, rompi com um padrão do mercado da preparação para o CACD. Naquela época, praticamente inexistiam cursos de exercícios objetivos voltados às provas da 1ª fase do concurso que não fossem baseados exclusivamente em questões inéditas, elaboradas pelos próprios professores de cursinhos (que obviamente são impedidos de integrar as bancas elaboradoras de questões do próprio concurso). Foi então que comecei a desenvolver um tipo de curso intensivo preparatório para o "TPS" (sigla para "Teste de Pré-Seleção", nome consagrado pelo uso para designar a fase do certame que é constituída de questões objetivas e elimina mais de 90% dos/as candidatos/as) baseado integralmente na análise do que chamei de "história das questões de História" da 1ª fase do CACD.
Ou seja, um curso de exercícios pré-TPS sem nenhuma questão inédita e feito exclusivamente a partir de itens objetivos já cobrados em edições do concurso de anos anteriores, com aulas estruturadas com base em estratégias didáticas completamente distintas da mera "resolução comentada" de questões pretéritas. Os resultados vieram rápido e o modelo se consolidou como o tipo de curso de maior nível de satisfação entre os meus ex-alunos e minhas ex-alunas. Basta perguntar sobre ele em qualquer rede social para obter como resposta uma profusão de elogios efusivos e espontâneos de quem já passou pela experiência. Hoje em dia, depois de anos de reconhecimento (e de mudanças significativas no nível de dificuldade das questões das provas objetivas, ao menos à primeira vista) da eficácia deste modelo, é quase impossível encontrar algum outro curso pré-TPS (de História ou de quaisquer das demais disciplinas do CACD) de qualidade reconhecida que não incorpore questões de anos anteriores em proporção considerável (e, quase sempre, majoritária em relação aos itens inéditos, inversamente ao que ocorria até a década passada).
Além disso, a partir de 2015 (e até o início de 2024), passei a lecionar nos cursos teóricos extensivos de História do Brasil e História Mundial do IDEG, que ofereciam uma carga horária de aulas expositivas de 2 a 3 vezes maior do que era praticado nos outros cursinhos à época (e a um preço muito maior). Eles ajudaram a revolucionar os fundamentos da preparação para o concurso de diplomata. Esse modelo de curso teórico aposta, sobretudo no início do longo percurso até a aprovação, na centralidade das aulas (ou videoaulas) e, portanto, da capacidade de síntese, seleção, orientação pragmática e explicação didática de conteúdos por professores especialistas, mais do que na autonomia e nas "metodologias ativas" de aprendizagem como ponto de partida dos estudos para o CACD, num primeiro momento.
Quase 10 anos depois, é esse o modelo de curso teórico que todo mundo tenta copiar — inclusive os cursinhos que nasceram com base numa retórica de condenação do tempo supostamente excessivo dispensado a videoaulas e a atividades pejorativamente qualificadas como equivalentes a um tipo de "estudo passivo".
Atualmente todos os principais cursinhos preparatórios especializados no CACD oferecem teóricos extensivos com no mínimo o dobro da carga horária que praticavam meia década atrás. E ninguém mais compra um "pacote" fechado com aulas de todas as disciplinas de uma só vez no mesmo cursinho, por mais barato que a prática da "venda casada" seja capaz de oferecer: com a centralidade das (video)aulas, sobretudo nos momentos iniciais da preparação, veio a percepção da diferença brutal entre um professor ótimo e outro excelente, mesmo quando ambos são especialistas e experientes no concurso.
Corolário disso, cada vez mais aspirantes a diplomata descobriram que, via de regra, o "barato" pode sair caro (tanto em termos literais, relacionados ao custo material, quanto em termos de tempo perdido ou subaproveitado, que é o segundo recurso mais escasso da vida de qualquer CACDista). Ou seja, em se tratando de CACD, frequentemente o "ótimo" não apenas é inimigo do bom; em geral ele também é insuficiente para viabilizar a sua aprovação no CACD — ou, na melhor hipótese, acaba revelando-se, com o tempo, suficiente para adiar a realização o seu sonho por alguns anos. Isso não tem preço.
A maior e mais eficaz inovação pedagógica da minha carreira veio, contudo, a partir de meados de 2016, desta feita em plataforma própria e independente de cursinhos. Quase 10 anos depois de ter começado a me especializar no ensino de História para o CACD, e remando contra a maré, eu criei por conta própria um método de treinamento para as provas discursivas de História do Brasil do CACD baseado em evidências sobre como a banca pontuava as respostas, na contramão de absolutamente TUDO o que se dizia e fazia em termos de preparação para a 3ª fase do concurso.
Em vez de assumir como verdadeiro aquilo que os documentos oficiais e respostas a recursos afirmavam (e que pautava o discurso e a prática de absolutamente TODOS os cursinhos do mercado voltados à preparação para as provas discursivas), eu investiguei empiricamente, por anos, o que de fato os corretores estavam fazendo (e não apenas — ou principalmente — o que eles diziam fazer). Com base nas conclusões desta pesquisa empírica sistemática eu estruturei um método pedagógico (que atualizo e reviso anualmente, dado que sempre há pequenas mudanças a cada nova edição do certame) que foi aplicado por todos os candidatos que obtiveram as notas mais altas nas provas discursivas de HB (dentre os/as diplomatas aprovados/as dentro do número de vagas disponível) em 6 das 7 últimas edições do concurso (2016, 2017, 2018, 2020/2021, 2022 e 2023).
Se você também se interessar por saber o que mais eu fiz em minha carreira como professor (tanto em termos de formação teórica quanto de experiências profissionais), além de ajudar aspirantes a diplomatas a realizarem seus sonhos, poderá encontrar reunidas a seguir esse e outros tipos de informações a meu respeito. Mas, para além de saber o que um professor tem a dizer sobre si mesmo, talvez seja mais importante pra você ter ideia do que é que outros/as alunos/as e ex-alunos/as pensam do meu trabalho.
Veja alguns exemplos (ou clique no link mais abaixo para ler as versões integrais dos depoimentos de diplomatas aprovados/as que aparecem em versão resumida logo a seguir):
E quem conhece, o que diz?
Classificação em concursos públicos (resumo)
· PROFESSOR DE HISTÓRIA (NÍVEL SUPERIOR) // 2009 — 1º lugar no Concurso Público para Professor (Magistério Superior) da Universidade da Força Aérea (UNIFA), Departamento de Ensino da Aeronáutica [nota final: 94,19].
· HISTORIADOR // 2009 — 1º lugar no Concurso Público para o cargo de Analista (História) do IBGE, Cesgranrio.
· PROFESSOR DE HISTÓRIA (NÍVEL FUNDAMENTAL) // 2008 — 1º lugar no Concurso Público para Professor I — História (2ª CRE), Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
Sobre a minha história com o magistério
Eu comecei a dar aulas em um pré-vestibular comunitário. Foi há mais de 15 anos, antes de me formar.
Ensinar História tornou-se profissão pra mim em 2004. Desde então já dei aulas em praticamente todos os níveis e modalidades de ensino, para alunos da adolescência até a idade madura, em instituições públicas e particulares, do Ensino Fundamental à pós-graduação.
Mas passei a buscar a excelência e a especialização na preparação de aspirantes a diplomata a partir de 2007. Trabalhei nos principais cursinhos preparatórios para o CACD: Clio (no Rio, em SP e em BsB), LFG (Rio e telepresencial), Atlas (Rio, BsB e on-line), Sapientia (SP e on-line) e IDEG (Rio, São Paulo e on-line).
Também já tive meu efêmero período de pesquisador acadêmico (terminei o doutorado em História na UFF em 2008), além de ter namorado alguns bons anos com a História Pública (como historiador no IBGE).
Nos primeiros anos da minha carreira, fui aprovado em 1º lugar em alguns dos concursos públicos para historiador e para professor de História nos diversos níveis do magistério a que me submeti. Eventualmente flertei também com o "outro lado" dessa história, formulando questões e corrigindo provas de concursos públicos, vestibulares e avaliações em larga escala.
Mas larguei tudo isso pra viver plenamente a dor e a delícia que é formar diplomatas e aprender coisas novas a cada semana, tanto com os meus próprios erros quanto com as muitas lições que vocês não cansam de me ensinar.
Isso é o que tenho de mais importante a te dizer sobre o meu trabalho no que se refere à preparação para o CACD. Se você procura, contudo, aquele tipo de informação que costuma aparecer num currículo mais "formal", ou se tem interesse em conhecer mais detalhes a respeito da minha trajetória profissional, aqui vai:
Publicações (resumo)
· Socorro: o professor sumiu! (capítulo do livro As Ciências da Humanas e suas Metodologias: Desafios do Século 21)
· Diplomacia das canhoneiras (Dicionário histórico-biográfico da Primeira República)
· Reconhecimento do regime republicano (Dicionário histórico-biográfico da Primeira República)
· Corolário Roosevelt à Doutrina Monroe (Dicionário histórico-biográfico da Primeira República)
· O primeiro embaixador, à sombra do barão (Retratos sul-americanos, vol. 3)
· Como se faz um herói republicano: Joaquim Nabuco e a República (Tese de Doutorado, UFF, 2008)
· A correspondência particular de Joaquim Nabuco com o Barão do Rio Branco (Revista do IHGB n. 424)
· Como se faz um herói republicano: Joaquim Nabuco, o pan-americanismo e a República (Projeto Nota Dez, Revista Cantareira)
· História pelas memórias (resenha do livro O chalé da memória, de Tony Judt, para o suplemento Prosa e Verso do jornal O Globo)
· Para ler as Memórias de um sargento de milícias: uma perspectiva materialista da análise de fontes literárias em História (Revista Cantareira)
Experiência Profissional (resumo)
out. 2024 — hoje Instituto Diplomacia
· Professor Visitante de História do Brasil para o CACD (presencial no Rio de Janeiro; telepresencial em São Paulo, Goiânia, Brasília; e on-line em plataforma própria)
ago. 2017 — hoje luigibonafe.com Educação LTDA
· Professor de História para o CACD (Rio de Janeiro e on-line)
abr. 2015 — abr. 2024 IDEG - Instituto de Desenvolvimento e Estudos de Governo
· Professor de História para o CACD (Rio de Janeiro, São Paulo e on-line)
jan. 2015 — mar. 2017 Curso Sapientia
· Professor de História para o CACD (São Paulo e on-line)
jun. 2010 — out. 2016 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
· Analista [História] (Rio de Janeiro e rede de Unidades Estaduais)
set. 2010 — abr. 2015 Curso Atlas
· Professor de História para o CACD (Brasília, Rio de Janeiro e on-line)
jul. 2010 — dez. 2010 Rede LFG
· Professor de História no curso Carreira Diplomática (telepresencial e Rio de Janeiro)
jul. 2007 — abr. 2010 Curso Clio
· Professor de História para o CACD (Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília)
2007 — out. 2009 Instituto Gaylussac
· Professor de História para o Ensino Médio (Niterói, RJ)
jul. 2007 — jan. 2008 Universidade Federal Fluminense (UFF)
· Professor no curso de graduação em História [estágio docente para bolsistas de doutorado] (Niterói, RJ)
mar. 2005 — dez. 2005 Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
· Professor substituto no curso de graduação em História (Rio de Janeiro, RJ)
Trabalhos voluntários (resumo)
jan. 2019 — mar. 2022 Pré-vestibular comunitário Marielle Franco
· Professor voluntário de História para o ENEM e vestibulares (Rio de Janeiro, RJ)
out. 2002 — maio 2007 Pré-Vestibular para Negros e Carentes (PVNC) - núcleo Anil
· Professor voluntário de História em pré-vestibular para alunos pretos e pardos carentes (Rio de Janeiro, RJ)
Formação acadêmica
2004 — 2008 Universidade Federal Fluminense (UFF)
· Doutorado em História Social (Tese Como se faz um herói republicano)
2000 — 2004 Universidade Federal Fluminense (UFF)
· Bacharelado e Licenciatura em História