Lista de materiais para download em um clique
- Modelo Cebraspe (a partir do CACD 2024) de folha de respostas a questões discursivas de 60 linhas
- Modelo Cebraspe (a partir do CACD 2024) de folha de respostas a questões discursivas de 40 linhas
- Guia dos Aprovados no CACD 2024 (Saruê Malabarista)
- Guia dos Aprovados no CACD 2023 (Vira-Lata caramelo descomplexado)
- Guia dos Aprovados no CACD 2022 (Ema Oblíqua e Dissimulada)
- Guia dos Aprovados no CACD 2020/2021 (Jacaré Esmerado)
- Guia dos Aprovados no CACD 2019 (Esperança Equilibrista)
- Guia dos Aprovados no CACD 2018 (Capivara Cética)
- Guia dos Aprovados no CACD 2017 (Canarinho Pistola)
- Guia dos Aprovados no CACD 2016 (Texugo Melívoro)
- Guia dos Aprovados no CACD 2015 (Orlando Lagartixa)
- Guia dos Aprovados no CACD 2014 (Calango Lumbrera)
- Guia dos Aprovados no CACD 2013 (Filhote de Gnu)
- Listagem na página do Instituto Rio Branco (IRBr): Editais, informações sobre o concurso e Guias de Estudo oficiais (publicados entre 1992 e 2013)
A fase que define a classificação no concurso
As provas discursivas (sobretudo as da 3ª fase do certame, mesmo quando o MRE faz uma “fusão” nominal de todas as discursivas numa só 2ª fase “pra inglês ver”, na vã tentativa de disfarçar a existência desta etapa final e de suas colossais diferenças em relação às provas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa) são as mais decisivas do CACD, pois há anos a nota obtida na 1ª fase do concurso (de questões objetivas) deixou de ser levada em conta no cálculo da nota final no certame. O treinamento para as provas discursivas deve, portanto, passar a integrar seu planejamento de estudos o quanto antes.
Para te ajudar em relação aos primeiros passos nessa direção, listei abaixo alguns materiais elementares que podem ser extremamente úteis, quando não indispensáveis, durante o processo.
Isso é só o começo, obviamente, mas estes são alguns dos “instrumentos de trabalho” que vão te acompanhar do início ao fim do seu treinamento para as provas discursivas do CACD em geral, particularmente as de História do Brasil e Política Internacional. Cada uma delas exige que você escreva cerca de 200 linhas em 5 horas. Já foi pior: até o CACD 2023, estas 2 provas discursivas demandavam a redação, em 4 horas, de cerca 300 linhas de texto manuscrito cada. Mas, mesmo após a diminuição da quantidade de linhas a escrever (e, portanto, de esforço físico a fazer) e da ampliação do tempo de prova, a escassez relativa de linhas por questão (considerando a complexidade e o nível crescente de detalhamento dos comandos das questões) passou a representar desafio especialmente demandante (e decisivo), em termos de treino prático. São as duas provas mais extenuantes e que provocam mais reclamações de candidatas e candidatos quanto à dificuldade de definir critérios de seleção do que escrever nas respostas e do que deixar “de fora”, mesmo tendo sido fruto de anos de estudo e conhecimentos acumulados.
Modelos de folhas de resposta [atualizados conforme o CACD 2024, quando do “retorno” do Cebraspe]
O formato das folhas de respostas que as bancas organizadoras do CACD produzem afetam diretamente o seu desempenho nas provas discursivas. Uma mudança na largura de cada linha, por exemplo, pode alterar a quantidade de palavras que “cabem” no espaço reservado para a resposta. Por esse motivo, ao treinar para as provas discursivas, convém utilizar modelos de folhas de resposta que tenham as dimensões mais próximas possíveis daquelas que você vai ter que utilizar no dia da prova “à vera”. Afinal, em concurso muitas vezes decidido com base nos décimos de pontos, até mesmo um detalhe como esse pode fazer diferença.
Este aspecto do treino para as provas discursivas tornou-se ainda mais relevante a partir da redução, no CACD 2024, do tamanho das respostas às questões das provas discursivas de HB e de PI (de 90 e 60 linhas para 60 e 40 linhas, no máximo).
Os dois modelos de folhas de respostas disponíveis a seguir buscam refletir esta nova realidade inaugurada em 2024. Além disso, fornecem um material de treino para as provas discursivas que agrega a esta ferramenta uma sutil e proposital “adulteração”, com o objetivo de te forçar um pouquinho mais a exercitar a variável que tem sido, desde aquela última mudança supramencionada, a componente mais decisiva para diferenciar as notas dos candidatos mais “competitivos” em termos de domínio dos conteúdos: o poder de síntese, a objetividade na exposição de conhecimentos adquiridos que sejam pertinentes em relação ao que foi perguntado. Em outras palavras, a capacidade de identificar, selecionar, reunir e resumir, no menor espaço possível, o máximo de conteúdos atinentes a cada comando de cada questão das provas discursivas de História do Brasil do CACD.
Modelo Cebraspe (a partir do CACD 2024) de folha de respostas a questões discursivas de 60 linhas
Modelo Cebraspe (a partir do CACD 2024) de folha de respostas a questões discursivas de 40 linhas
A forma de cálculo das notas “quebradas”
A partir do CACD 2018, as Bancas Examinadoras das provas discursivas do concurso para diplomata passaram a calcular as notas de forma muito particular. Desde então, ao invés de números “inteiros” (18/20, 23/30 etc.), os candidatos passaram a receber notas “quebradas” (22,76/30, 15,58/20 e daí por diante). Isso teve a ver, naquele primeiro ano, com (i) a divisão de cada questão em diversos quesitos (em HB, foram 4 ou 5 quesitos por questão); (ii) a correção por “faixas de nota”; e (iii) a introdução de um quesito “Apresentação”, representando 5% do valor da nota máxima em cada questão. No CACD 2019, por outro lado, a mudança da banca organizadora do Cespe/Cebraspe para o IADES coincidiu com a eliminação do quesito “Apresentação” e com a ampliação da quantidade de quesitos de cada questão para 10, nos padrões de resposta, cada um valendo 10% dos pontos da respectiva questão (com alguns casos de 2 ou 3 quesitos corrigidos em conjunto, como se fosse um só com o dobro ou o triplo do valor). No CACD 2024, com o retorno do Cebraspe, o quesito “Apresentação”, que tinha sido um dos critérios de correção das provas discursivas “de conteúdo” na última edição do CACD anterior à “era IADES”, não retornou. E, numa sinalização de continuidade, de transparência e de aprimoramento da qualidade técnica do processo de elaboração dos itens discursivos das provas “de conteúdo” da última fase do CACD, o certame de 2024, primeiro sob a “regência” do Cebraspe após o interregno da “era IADES”, padronizou o formato dos enunciados e dos comandos de todas as questões discursivas de HB, PI, Direito, Economia e Geografia: os 10 quesitos introduzidos pelo IADES nos padrões de resposta do CACD 2019 passaram a corresponder, estritamente, a 10 comandos obrigatoriamente discriminados nos enunciados de cada item discursivo de todas as provas destas áreas de conhecimento. Foi um enorme “salto adiante” em termos de rigor metodológico, de qualidade técnica, de transparência e, sobretudo, em termos da possibilidade de os candidatos, em seus recursos contra as notas provisórias da última fase do concurso, saberem exata e especificamente o objeto de suas demandas de revisão de notas dirigidas às bancas examinadoras de cada prova.
Neste processo, houve variações bastante erráticas em termos das pontuações possíveis e da própria forma de calcular o valor atribuído a cada informação correta contida nas respostas aos itens discursivos destas provas “de conteúdo”. Houve correções em que todas as notas em todos os quesitos eram “redondas”, variando de 0,5 em 0,5; mas também houve casos em que, mesmo com 10 comandos por questão discursiva e com 10 quesitos de avaliação discriminados tanto no padrão de respostas quanto no “espelho” de notas, ainda assim as notas foram “quebradas”, variando, por exemplo, de 0,375 em 0,375 — entre outras possibilidades, e com arredondamentos “fatais”.
No CACD 2019, por exemplo, as provas discursivas foram corrigidas duas vezes, por corretores diferentes. No CACD 2019 não existiu qualquer quesito sobre aspectos formais do texto, como tinha sido o quesito “Apresentação” no CACD 2018. Todos os 10 quesitos de cada questão versavam exclusivamente sobre conteúdos, substantivos e objetivos, listados nos padrões de respostas divulgados, que depois foram ainda mais detalhados nas respostas aos recursos contra as notas provisórias da 2ª fase. A variação virtualmente nula das notas entre uma correção e outra comprovou a espantosa objetividade dos critérios de correção aplicados. A propósito desse tema, vale a pena ler também o post sobre as duas correções das provas discursivas do CACD 2019.
Mas, no CACD 2023, quando — por motivos distintos — também foi necessário executar duas correções, o cenário foi bem distinto, e as diferenças de notas entre as primeira e a segunda correções foram estatisticamente inadmissíveis para um concurso público que se pretende sério e se repete todos os anos.
Num cenário tão competitivo e com tão poucas vagas como o atual, cada décimo (e às vezes cada centésimo) de nota faz diferença na classificação final. É estratégico, portanto, que o candidato saiba exatamente como será feito o cálculo da sua nota, que entenda os critérios de correção e, sobretudo, que treine para as provas discursivas com base nesse tipo de nota “quebrada”, além de treinar para cenários com possibilidades de notas “redondas”. Apenas parcelas dos professores e candidatos, contudo, identificaram os motivos desse tipo de mudança e, sobretudo, as formas de calcular estas notas (com suas variações, às vezes anuais) a partir dos novos critérios de correção explicitados desde 2019 (com suas constantes e persistentes mudanças, mesmo quando sem aviso prévio).
Trabalhar com base no conhecimento dessas mudanças constitui, desse modo, vantagem comparativa preciosa.
Guias de estudo extraoficiais
No passado, o Instituto Rio Branco divulgava, a cada ano, “guias de estudo” oficiais com uma resposta “exemplar” a cada uma das questões discursivas do CACD do ano anterior. A partir do CACD 2013, contudo, cada nova turma de diplomatas que ingressou no Instituto Rio Branco passou a organizar, generosa e diligentemente, guias de estudos extraoficiais. Em 2019 completaram-se 6 edições desse tipo de guia, que a cada ano ganha um título diferente e pitoresco.
Entre as muitas vantagens desse novo modelo, destaca-se o fato de que tais guias extraoficiais apresentam não apenas uma resposta “exemplar”, mas pelo menos três exemplos de respostas que obtiveram as mais altas notas em cada questão discursiva do concurso precedente. E o melhor: são publicados também exemplos (geralmente um por questão) de respostas que receberam as menores notas entre todos os diplomatas da turma [e em 2019, além disso, foram publicadas respostas que obtiveram notas próximas da mediana em cada questão].
A variedade de respostas exemplares de cada questão contribuiu, ao longo desses anos, para desmistificar e até mesmo para enterrar muitas das crenças mais difundidas acerca daquilo que “pode” ou “não pode” ser feito nas provas discursivas do CACD. Trata-se, portanto, de material absolutamente indispensável na sua preparação para a(s) fase(s) que decide(m) sua classificação final no certame. Eu diria mesmo que essa deveria ser a sua principal leitura para as provas discursivas do concurso.
Todas as edições desses guias extraoficiais publicadas até 2022 estão reunidas no blog criado e mantido por alunos do Instituto Rio Branco. A lista a seguir exibe o link direto para os arquivos .PDF gratuitamente publicados por eles e elas nos últimos anos:
- Guia dos Aprovados no CACD 2024 (Saruê Malabarista)
- Guia dos Aprovados no CACD 2023 (Vira-Lata caramelo descomplexado)
- Guia dos Aprovados no CACD 2022 (Ema Oblíqua e Dissimulada)
- Guia dos Aprovados no CACD 2020/2021 (Jacaré Esmerado)
- Guia dos Aprovados no CACD 2019 (Esperança Equilibrista)
- Guia dos Aprovados no CACD 2018 (Capivara Cética)
- Guia dos Aprovados no CACD 2017 (Canarinho Pistola)
- Guia dos Aprovados no CACD 2016 (Texugo Melívoro)
- Guia dos Aprovados no CACD 2015 (Orlando Lagartixa)
- Guia dos Aprovados no CACD 2014 (Calango Lumbrera)
- Guia dos Aprovados no CACD 2013 (Filhote de Gnu)
- Listagem na página do Instituto Rio Branco (IRBr): Editais, informações sobre o concurso e Guias de Estudo oficiais (publicados entre 1992 e 2013)